Tenho visto uma enorme discussão sobre a última convocação de Dunga, em especial sobre o reserva de Júlio César, o "glorioso" Doni.
Os mais entendidos no assunto "futebol" não gostaram da escolha do técnico brasileiro para a camisa 12 da seleção e, sinceramente, eu também não gostei.
É obvio que cada técnico tem sua peculiaridade e suas vaidades, mas ainda não consigo entender o que passa na cabeça de Dunga em determinados momentos.
Em 1994, quando o comandante da nossa seleção era o sr. Carlos Alberto "teimoso" Parreira, essa discussão sobre quem seria o guardião da camisa 1 foi além. Segundo o ex-goleiro Zetti, Parreira reuniu toda a comissão técnica, jogadores e alguns dirigentes para explicar o motivo de sua escolha por Taffarel como "guapo" daquela equipe.
"Pessoal, é evidente que Zetti está em melhores condições para a vaga de titular,porém eu prezo muito a experiência e, embora o Taffarel não esteja na sua melhor fase, ele já atuou em 1990 e será o nosso goleiro", explicou Parreira, segundo palavras de Zetti.
Naquele momento, houve certa desconfiança por parte da torcida e da imprensa. Taffarel realmente não vinha fazendo boas atuações no Parma, equipe italiana a qual o jogador atuava.
A teimosia de Parreira teve desfecho positivo. Taffarel, além de ter feito uma excelente Copa do Mundo, foi decisivo na última partida, contra a Itália, nos pênaltis.
Mas aí eu pergunto: "E se ele não tivesse vingado? Será que Parreira assumiria a bronca por não ter colocado como titular oatleta que à época era o melhor? Duvido. Mas Parreira é além de teimoso, sortudo!
Na atualidade, a situação é muito diferente. Doni não é, e nunca foi, um bom goleiro. Não deveria jamais estar no banco de reservas da seleção mais importante do mundo.
Que Deus esteja ao lado da nação brasileira e proteja Júlio Cesar. Não podemos, sequer, pensar na possibilidade de Julio não atuar. Apenas 1 minuto de Doni em jogo pode ser o fiasco da nossa seleção.
Acreditem, não é exagero.
Foto: Jornal Luzilândia
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