Daqui a pouco, às 21h45 desta fria quarta-feira em São Paulo, o Santos poderá sagrar-se "tricampeão" da Taça Libertadores da América jogando no estádio do Pacaembu, ao lado de sua torcida. Um torneio que dá ao vencedor o status de melhor equipe do continente americano e que é o xodó de qualquer clube brasileiro. Sem contar que possibilita disputar o título mundial de clubes.
Sei muito bem o que sente o torcedor santista neste momento. É um frio na barriga inexplicável. Uma sensação que não há como relatar. E por mais que a gente se esforce, não é possível controlar a euforia e manter a calma.
A tremedeira pelo corpo começa dias antes do jogo e só termina após apito final do árbitro. É coisa de louco mesmo. Acredite.
Passei por isso cinco vezes (92, 93, 94, 2005 e 2006). Três delas, em 92, 93 e 2005, a ansiedade terminou em pura emoção. A alegria tomou conta do meu ser, tornando a tal "sensação maluca" ainda mais inexplicável. Que saudades. Lamento aquele que nunca viveu isso...
As chances do Santos levantar o caneco são imensas. Uma vitória simples da equipe praiana é suficiente para fazer do Santos o "campeão absoluto deste ano", como diz o próprio hino do clube.
E se isso realmente acontecer, teremos o enorme prazer de ver o duelo do século. O encontro de dois gênios do esporte mais querido do mundo. Um é craque já consolidado, que já disputou Copa e é considerado o melhor do Mundo. O Outro, já deixou de ser promessa e se tornou uma tremenda realidade. Alguns, mesmo que exageradamente, já o comparam ao rei Pelé. Estou falando de Messi e Neymar.
Não apenas os torcedores de Barcelona e Santos deverão desfrutar desse espetáculo, mas o futebol em si deverá se deliciar com um duelo tão recheado de emoções e de astros. Repito que, se isso acontecer, veremos o que será considerado o "jogo do século". E, nesse caso, que os deuses da bola soprem a favor do melhor.
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