Não adianta negar:
Corinthians e São Paulo proporcionam o que chamamos de "maior rivalidade" do futebol paulista. Aliás, o duelo entra como um dos mais acirrados do país.
E isso independe da atual situação de cada equipe no campeonato (Brasileirão). Independe também se ambas as equipes conquistaram ou não algum título nos últimos anos.
A rivalidade, que já era grande devido à grandeza e aos tantos encontros dos dois clubes nos mais importantes campeonatos de futebol do País, aumentou ainda mais depois das gestões de Andrés Sanchez, pelo Corinthians, e Juvenal Juvêncio, pelo São Paulo.
Os dois presidentes resolveram incendiar as relações entre os dois clubes, porém usando métodos que ultrapassam o campo da rivalidade. Agressões verbais e provocações passaram a ser constantes. Elas estão empregadas nos discursos de ambos. Eles (presidentes clubísticos) não perdem sequer uma oportunidade para alfinetar, e até mesmo ofender, um ao outro.
O problema nessa história toda é o incentivo à violência que essa rincha leva. Algumas facções, que fogem do perfil 'torcedor', inspiram-se em declarações dadas por pessoas como Sanchez e Juvêncio para atuar como verdadeiros vândalos.
Amanhã é dia de clássico. É dia de mais um "Majestoso".
O presidente do Corinthians já andou dizendo suas besteiras. O do São Paulo, no entanto, anda até quieto demais. Provavelmente está preparando alguma resposta do mesmo baixo nível.
E isso porque os dois chegaram a propor, meses atrás, um fim nessas brigas fúteis.
Sinceramente, está se tornando cada vez mais insuportável ter de ouvir as entrevistas dadas pelos dois cartolas. Eles estão misturando rivalidade, que deve ser apenas dentro de campo, com falta de respeito e de responsabilidade.
Que amanhã o futebol seja limpo e digno da grandeza das duas equipes, e que a violência esteja longe, muito longe, do estádio do Pacaembu.
Um comentário:
Eu concordo com o que você escreveu. Mas, acho o Sanches pior. Normalmente é ele quem começa. De qualquer maneira, a polícia paulista vai ter muito trabalho amanhã. Um abraço
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