Tudo começou em 1992, quando eu tinha apenas 9 anos de idade. O clima era de Copa do Mundo. A cidade de São Paulo se mobilizava para o grande jogo entre o melhor das Américas contra o melhor da Europa. Não se falava em outra coisa a não ser o duelo entre São Paulo e Barcelona.
Os rojões estouravam a cada, no máximo, 1 minuto. O coração vinha pela boca e um frio na barriga comandava um sentimento de medo e expectativa. Sim, era a primeira vez que eu tinha a oportunidade de ver um clube de futebol prestes a se tornar o campeão do mundo. Para maior o orgulho, esse clube poderia ser o que eu torço.
O São Paulo, dentro de campo, mostrou a jeito Telê Santana de ser. Fez um futebol bonito, com classe, de toque de bola refinado, honesto, sem violência, enfim, encantou a todos. Derrotou o Barça e se tornou campeão do Mundo.Orgulho para o Brasil. Dentro de campo, havia um maestro, um cara que fez seu nome no mundo pela simplicidade misturada ao talento. Esse cara é Raí Vieira de Oliveira.
Raí nasceu em Ribeirão Preto, no dia 15/5/1965, e chegou ao Tricolor Paulista ainda garoto, em 1985. Mas foi no início da década de 90 que começou a brilhar com a camisa das três cores. Ganhou diversos títulos pelo clube do Morumbi, entre eles o Campeonato Brasileiro de 1991, Libertadores de 1992 e 1993 e o Mundial de Clubes de 1992 (conforme citado acima).
Líder sem esforço algum, Raí se tornou um dos principais ídolos do clube. Hoje, dia 15/05/2011. o ex-craque são-paulino completa seus 46 anos de vida. E é por esse motivo que venho a cumprimentá-lo e homenageá-lo por tudo que fez, e ainda faz, de bom ao nosso futebol.
Parabéns, Raí, craque dentro e fora das quatro linhas. Você é um exemplo de bom caráter.
Nenhum comentário:
Postar um comentário