terça-feira, 14 de dezembro de 2010

No estilo Celso Roth

Muito me espantou quando vi, neste ano de 2010, o Internacional de Porto Alegre levantando a taça de campeão da Libertadores da América.

Calma, torcedor colorado. Não estou dizendo que a equipe é fraca nem muito menos menosprezando a camisa vermelha de tanta tradição. Muito pelo contrário. Respeito e muito esse clube que, na minha opinião é, junto com o São Paulo, uma das equipes mais estruturadas do futebol.

A minha indignação foi ver Celso Roth, o técnico que fica sempre no "quase", conquistar um torneio tão importante que poucos conseguiram neste País. Não é possível conceber a ideia de que ele, Roth, possa se igualar a Lula, do Santos, Telê Santana, do São Paulo, dentre outros mestres e gênios do esporte.

Porém, o Inter foi valente, guerreiro, com um futebol rápido, inteligente e objetivo, e assim bateu o Chivas, do México. Feito que o garantiu no Mundial de Clubes.

Sendo assim, ele, Roth, teria a chance de calar minha boca e provar que eu sempre estive equivocado, certo?

Errado!

O Inter fez sua tão esperada estreia no Mundial há poucas horas. O adversário foi um tal "zé ninguém" africano, cujo nome é mais estranho ainda, Mazembe.

A surpresa dessa equipe começou na semana passada, quando eles bateram o Pachuca, do México, que até então era favoritíssimo.

O que não se esperava jamais era que essa equipe desconhecida do mundo pudesse bater o campeão das Américas. O respeitado Internacional.

Pois bem. Os tais "desconhecidos" provaram que o futebol deixou de ser tão previsível, e que para se tornar um campeão é preciso muito mais do que simplesmente camisa. É necessário ter raça, vontade, coração, união, "técnico", simplicidade e, mais do que tudo, humildade.

É dessa forma, unindo todos esses ingredientes fundamentais e indispensáveis, que o Mazembe é o primeiro finalista do Mundial de Clubes de 2010.


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