Pior do que o descaso de Ronaldinho Gaúcho em relação às equipes que estão lutando para tê-lo como reforço em seus clubes é a falta de profissionalismo de seu irmão, que também é seu empresário, Assis.
Porque, pensando bem, Ronaldinho está aproveitando a enrolação toda para curtir umas férias. O que na minha opinião está certo. Já seu empresário deveria fazer seu papel com mais seriedade e objetividade.
Prometeu Ronaldinho para o Grêmio, que informou hoje através de uma coletiva de imprensa que desistiu das negociações, para o Palmeiras, que ainda sonha com a contratação, e para o Flamengo que, segundo fontes muito seguras, assinou com o atleta desde sexta-feira.
Na verdade, Assis criou uma espécie de leilão do futebol e está aguardando quem oferece mais ao jogador. Isso também não é ilegal ou desrespeitoso. O que é completamente antiético é esse joguinho de prometer um único "produto" a seus "consumidores", alimentando a esperança de um desfecho positivo quando na verdade nem mesmo ele, Assis, sabe qual será o destino de RG.
Se realmente Ronaldinho já é do Flamengo o que então impede o clube carioca de anunciar ao público a chegada do craque? Para que tanto mistério? Será ordens de Assis? Talvez sim. Mesmo porque, se o leilão está aberto, qualquer um pode chegar e tomar Ronaldinho das mãos do Mengo.
Pelo menos é essa a impressão que Assis deixou para o Brasil, talvez até para o mundo.
Agora, independente da equipe que Ronaldinho atuar, a cobrança será no mínimo muito maior do que a que Ronaldo teve ao chegar no Corinthians. Isso porque o fenômeno, embora muito acima do peso de um atleta, chegou no timão na maior surdina e cumpriu seu papel balançando as redes e caindo nas graças da torcida.
Já o Gaúcho chega como se ainda fosse o maior jogador do mundo, faz mistérios e mostra-se totalmente desinteressado sobre qual clube deve atuar. Tem tudo para ser um grande reforço para o futebol brasileiro, isso se ainda sentir vontade de jogar futebol. Mas também tem tudo para ser a maior decepção do futebol brasileiro de todos os tempos.
Se querem saber, fico com a segunda opção. Não vejo com bons olhos esse sacrifício dos clubes pelo jogador.
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