segunda-feira, 30 de novembro de 2009
26 anos de alegria...
Abraço a todos!
domingo, 29 de novembro de 2009
Teste para cardíaco
Só adianto meu sentimento de indignação em saber que o Flamengo, um time do Rio de Janeiro, que tem uma CBF corrupta e um STJD dos mais duvidosos, está a um pé de levar o caneco! Coisas do futebol. Quanto será que vão oferecer para o Grêmio abrir as pernas para o Flamengo, na próxima rodada, assim como fez o Corinthians hoje?
Ao São Paulo, fica meus parabéns pela vontade e determinação.
E parabéns também para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Mais do que ninguém merece esse título se não o STJD.
Seleção Brasileira de 1982
Pelo grau de minha amizade com Belmonte, resolvi reproduzir seu texto no meu blog sem ao menos pedir sua autorização. Tenho certeza de que ele jamais ficará irritado com tal atitude.
Veja o texto antes de assistir ao vídeo que, ao meu ver, retrata a grandiosidade do futebol que não existe mais. O futebol mais "arte" que já existiu no nosso país e no mundo.
Volto a escrever sobre futebol.
Desta vez, prometo, não é para provocar tricolores, comemorar derrotas do Corinthians ou embarcar no bonde do Flamengo, na última hora.
Um amigo, o Bernardo, acaba de me mostrar um vídeo EMOCIONANTE que está no youtube sobre a seleção de 82.
Há um tempo, um ex-aluno da Unisa, Paulo Castelli, me pediu para explicar melhor aquilo que eu havia dito sobre a derrota dessa equipe para a Itália, no Sarriá, que não existe mais.
Eu tinha dito, para quem não leu ou para quem não lembra, que aquela derrota consagrou aquele time. E talvez o tenha consagrado mais ainda. Vi José Trajano e Antero Greco, que são jornalistas que respeito e admiro muito, falarem exaustivamente aquilo que entoo agora: essa derrota realmente consagrou aquele time (não se usa três vezes o mesmo verbo no mesmo parágrafo, como fiz agora com consagrou).
A seleção de 82, se tudo tivesse saído como o script óbvio sinalizava, teria sido, com sobra, campeã do mundo, mas Nélson Rodrigues ensina que o óbvio não faz parte do futebol e que isso é bom... Esse enredo de uma dor inesperada, inimaginada, dá magia ao futebol...
Comparam-na à Hugria de 54, que, claro, não vi, mas que ganhou de 8 da Alemanha, a mesma Alemanha que seria, naquela Copa, campeã.
Comparam-na à Holanda, bi-vice em 74 e 78, tendo jogado muito mais em 74 no chamado Carrossel Holandês.
São heresias essas analogias. Em 54, mesmo que tivesse nascido, eu não teria visto a Copa: a tv não era realidade no Brasil; ela se populariza apenas no início dos anos 70. E a seleção holandesa de 74 praticou, na minha opinião, o futebol mais brasileiro já visto numa equipe europeia.
A seleção de 82 foi incomparável, única. Foi o time que mais trouxe o que o brasileiro tem e o diferencia no futebol, no modo de ser, na vida, na filosofia cotidiana: versatilidade. Some-se a isso a genialidade de um time praticamente sem pontos fracos. Talvez não precisemos apenas de força. E talvez esse seja o aprendizado trazido por aquela dor. Talvez precisemos apenas de versatilidade e não temos, também talvez, o direito de substituir a versatilidade pela força... Mas se aquela era uma equipe tão versátil, por que perdemos?
Falam do goleiro do São Paulo, Valdir Peres, que foi titular daquela equipe. Falam de Serginho Chulapa, como pontos que destoavam, num elenco altamente técnico, com toque de bola rápido e refinado. Mas o fato é que o time sobrava em campo. Dava, para desespero de Guy Debord, sucessivas e recorrentes demonstrações que nem tudo é caos na Sociedade do Espetáculo.
Em 82, eu tinha módicos 13 anos. O presidente era o General João Batista de Oliviera Figueiredo. O nó da repressão política começava a ser desatado. O restabelecimento do plurapartidarismo permitiu a criação de um novo espectro político em todo o País e trouxe ventos de abertura. Não lembro o nome do ministro da Fazenda. Não sei qual era a taxa de inflação. Não sei como vivia a classe média. Lembro-me de um conflito bélico entre Argentina e Inglaterra pelas Malvinas. E lembro, principalmente, que aquele time deixa uma saudade, um vazio mesmo, uma lacuna que o futebol moderno não preenche.
Sim, os tempos mudaram. Na sexta-feira, na Fapcom, logo cedo, conversava com um outro amigo, o Ary, que é professor, torcedor do São Paulo e estudioso da relação esporte e mídia.
No ano passado, ele conduziu um trabalho sobre a forma distinta como a mídia trata Michael Phelps e Usain Bolt. Claro que o recorte foi a Olimpíada de Pequim. Phelps, que depois admitiu ter fumado maconha e perdeu alguns de seus patrocinadores, foi tachado de heroi, de "o homem quebra-recorde". Bolt, jamaicano, de irreverente e porra-louca. Em comum, o fato de ambos serem vencedores, mas a ideologização da abordagem é evidente.
Claro que os tempos, voltando ao futebol, mudaram. Ainda com o Ary, na manhã de sexta, disse a ele que preciso procurar urgentemente um bom psiquiatra. Achei muito bem feito, interessante, bem editado, bem angulado e emocionante o especial Por Toda a Minha Vida, da noite anterior. O tema? Claudinho e Buchecha. Claro que quando conheci a música de Claudinho e Buchecha fiquei intrigado com o nome da dupla. Claudinho e Bochecha, com o, o de ovo. Enfim, essas exigências tornam o mundo mais cartesiano, mais cheio de axiomas. Mas nunca imaginei que me emocionaria com a história de Claudinho e Buchecha. Há traços de poesia em mudar a última palavra do último verso de Tempos Modernos, como eles fizeram. "Vamos viver tudo que há pra viver. Vamos nos divertir". O próprio Lulu Santos se emocionou com uma "cirurgia" tão simples na letra da música dele.
Esse texto é inconclusivo mesmo. A seleção de 82 marcou minha infância, minha adolescência e me marca, profundamente, hoje, aos 40. Haverá de me marcar com 70.
Telê, mineiro de Itabirito. Telê, ex-jogador do Fluminense. Telê, o melhor técnico que o São Paulo e o futebol brasileiro já viram.
Hoje, domingo, Bernardo, que é mineiro como Telê, torcerá pelo seu time de coração, o Flamengo.
O Flamengo foi o grande time brasileiro da década de 80. Enquanto isso, Ary torcerá pelo São Paulo, o grande time brasileiro das décadas de 90 e da primeira década deste novo século. Paulo, corintiano, torcerá pelo Corinthians, religião dele. Tudo parece tão remoto, tão desconexo, mas há proximidade.
Um flamenguista. Um sãopaulino. E ambos viveram, sem que nunca tivessem se conhecido, o mesmo drama que foi a Copa de 82. Pensando bem, a Copa de 82 é um romance, algo realmente inesquecível.
http://wagnerbelmonte.blogspot.com
O vídeo abaixo mostra o que se discutiu aqui, brevemente.
sábado, 28 de novembro de 2009
Ônibus do Palmeiras é atacado
"A pedra estourou bem no meu vidro, quase arranca a minha cabeça fora. Isso que dá dirigente ficar falando essas coisas e a imprensa divulgando. Só vão sossegar na hora em que matarem alguém", disse Muricy ao site do Globo Esporte.
Ficou bastante evidente que o técnico do Palmeiras se referiu ao presidente do clube, Luiz Gonzaga Belluzzo, que há poucos dias, numa festa da torcida organizada Mancha Alvi-Verde, gritou pelo menos duas vezes "Vamos matar os Bambis", e o vídeo circulou na internet. Veja abaixo:
E o Muricy tem toda razão em se manifestar. O presidente Belluzzo está passando dos limites. Isso só prova o quanto a gente se engana em relação às pessoas. Eu o considerava um cara totalmente diferenciado de todos os outros presidentes que já vi por aí. Muitos o rotularam como "técnico padrão", por ser um economista, inteligente, calmo, correto, íntegro. Mas ele provou ser desequilibrado, deixando o lado torcedor dominar suas emoções. Ou seja, não passa de mais um.
Perdeu a minha admiração, o meu respeito.
Para Toninho Cicílio, gerente de futebol do verdão, o ato de violência não partiu de torcedores do Palmeiras. "Eram cerca de quinze pessoas, nenhuma delas com camisa que identificasse time ou torcida. Mas tenho certeza que eles não eram palmeirenses. Joguei dez anos no Palmeiras, sou dirigente do clube há três e isso não é comportamento de nossa torcida", justificou.
O mais impressionante é saber que Cecílio tem como principal preocupação, neste momento, "blindar" sua torcida. Deixando de lado a possibilidade de tudo ter sido fruto de uma infelicidade absurda proferida da boca do presidente Belluzzo. Embora um erro não justifique o outro, o exemplo vem de cima. Se um presidente, com toda sua boa formação e educação, diz palavras que incitam a violência, o que esperar de um torcedor que muitas vezes nem sabe o que significa "educação"?
Vale pensar um pouco, senhores dirigentes.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Voltaram atrás

domingo, 22 de novembro de 2009
Embolado, embolado... E assim vai até a última rodada

A 36ª rodada terminou neste domingo com sete jogos, sendo dois deles, considerados importantíssimos para a definição da primeira colocação na tabela.
A primeira partida foi entre Botafogo e São Paulo, no estádio Engenhão, no Rio de Janeiro. Com uma "ajudinha" do STJD que suspendeu três jogadores - Dagoberto, Borges e Jean - por três jogos, o tricolor entrou em campo sem cinco titulares, já que André Dias e Hugo também estavam suspensos por levar o terceiro cartão amarelo na última partida, contra o Vitória, e assm não conseguiu sair vitorioso.
A equipe comandada por Ricardo Gomes iniciou o jogo bastante sonolenta e, dessa forma, sofreu o primeiro gol, aos 14 minutos, com um belo chute de Jobson no ângulo esquerdo de Ceni.
Precisou sair atrás no marcador para o tricolor paulista acordar e colocar o seu ritmo de jogo, até que, aos 50 minutos, Washington empatou de cabeça.
O segundo tempo foi melhor para as duas equipes. Tanto o Botafogo quanto o São Paulo não se limitaram a defender e partiram para o ataque. Mas foi o São Paulo que conseguiu chegar ao segundo gol primeiro, com Jorge Wagner.
Enganou-se aquele que pensou que o Botafogo se entregaria depois do segundo gol sofrido. Mal o tricolor comemorou o gol e Renato aproveitou confusão dentro da área são-paulina, empatando a partida.
Daí em diante, a partida ficou cada vez mais aberta, com as duas equipes chegando com perigo. O São Paulo teve três chances importantes para definir a partida, mas o ataque tinha Washington e Marlos. Nem preciso dizer mais nada...
E claro, "aquele que não faz, toma". No finalzinho da partida, aos 44 minutos e já sem Richarlyson que foi expulso - e desfalcará a equipe contra o Goiás -, Jobson fez o terceiro gol para os donos da casa, decretando a vitória do fogão, por 3 a 2.
Não foi um resultado que a torcida são-paulina esperava, obviamente, mas a rodada não foi tão cruel assim com o clube paulista.
Também no Rio de Janeiro, mas no Maracanã, o Flamengo, já sabendo do resultado do jogo do seu concorrente direto, o São Paulo - pois a partida começou mais tarde, às 19h30 -, precisava de uma vitória para assumir a liderança da competição.
Tudo foi muito bem preparado pelos torcedores e dirigentes do clube. Uma grande festa contagiou as arquibancadas. A torcida fez sua parte, com pouco mais de 83 mil torcedores presentes, gritando, apoiando e demonstrando uma força inacreditavel, como sempre.
Dentro de campo os jogadores não corresponderam à altura. O Flamengo dominou os 90 minutos de partida, fora os 6 minutos (total) de acréscimo. O goiás até tentou, algumas vezes, chegar ao gol do Flamengo, mas todas as tentativas não levaram perigo à equipe da casa. Claro que não podemos deixar de dizer, e até dar os méritos mercidos, que o Goiás se defendeu muito bem. Na minha opinião, o goleiro Harlei foi o nome do jogo.
A partida terminou 0 a 0, o que deixou a multidão carioca, que lotou o Maracanã, bastante chateada. Pelo menos foi o que deu para perceber nas imagens das arquibancadas, logo após o apito final do árbitro.
Em contrapartida, os torcedores do São Paulo puderam respirar mais aliviado, pois o empate do Flamengo manteve os tricolores na ponta da tabela, embora tenha perdido um jogo aparentemente fácil. (veja tabela completa ao lado)
Foto: http://www.blogger.com/www.globoesporte.com
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Paulistas prejudicados?

Dirigentes de clubes paulistas têm reclamado das punições pesadas do Superior Tribunal de Justiça Desportiva em relação às equipes de São Paulo, principalmente nesta reta final de campeonato. O presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, disse que achou absurda a punição que Vagner Love recebeu do auditor Rodrigo Flux. " Ele puniu o Vagner por dois jogos porque ele joga no Palmeiras, e não no Flamengo", disse.
Dessa vez a reclamação vem da diretoria do São Paulo. Na semana passada o STJD definiu que o São Paulo perderá seu mando de campo na partida contra o Sport, a última do clube paulista no Brasileirão, porque houve uma invasão de campo na partida entre São Paulo e Internacional.
O São Paulo deve apresentar hoje um recurso ao STJD alegando que o no Maracanã, em jogo do Flamengo, um torcedor com a camisa rubro-negro invadiu o gramado para abraçar Adriano, e nada foi feito, o que de fato poderia beneficiar a equipe carioca.
"Se há antecedentes que possam beneficiar outros clubes, não é possível que o São Paulo seja punido. Temos o caso de um torcedor que invadiu o campo para abraçar o Adriano e não houve punição. Tenho confiança no Tribunal, que é formado por pessoas idôneas, enalteceu Leco, diretor de futebol do São Paulo, em entrevista à rádio Jovem Pan.
Amanhã, terça-feira, 17, Borges, Dagoberto e Jean serão julgados e correm o risco de não jogarem o próximo jogo contra o Botafogo, no engenhão. Se isso acontecer o tricolor terá um desfalque de seis jogadores, já que Hugo e André Dias levaram o terceiro cartão amarelo e Zé Luis continua no departamento médico.
Eu tenho muitas dúvidas em relação ao critério utilizado pelo STJD em decidir as punições dos atletas. Se levantarmos um histórico, veremos o quanto as equipes cariocas saem beneficiadas quando o assunto é "punição".
Mas de qualquer forma, isso é um detalhe minúsculo que não terá peso nenhum na decisão do campeonato, caso o Flamengo seja campeão. A equipe carioca tem jogado um futebol "redondo" e se levar o caneco não será surpresa nenhuma. Acho até que entre São Paulo e Flamengo a equipe do rio de Janeiro leva certa vantagem, principalmente por contar com dois grandes nomes que estão fazendo a diferença dentro de campo. Adriano e Petkovic.
Foto: www.globoesporte.com
domingo, 15 de novembro de 2009
Mengo arrasador no dia do seu aniversário

Comemorando seus 114 anos, o Flamengo venceu, e bonito, a equipe do Náutico dentro do estádio dos Aflitos, com gols de Petkovic e Adriano, e agora é o vice-líder da competição - apenas dois a menos que o líder São Paulo. Que presente!
Tenho certeza que agora o São Paulo terá de se preocupar muito mais tendo o mengão na sua cola, ao invés do verdão! Porque a equipe carioca está jogando bonito, com toque de bola envolvente. Sem contar a força daquela imensa torcida que está sempre prestigiando e empurrando a equipe independente da situação.
A briga será muito boa entre as duas equipes e, cá entre nós, "merecida". Tanto São Paulo quanto Flamengo acordaram e deslancharam no momento certo da competição, aproveitando a decadência do, até então, líder Palmeiras. O Atlético-MG esboçou uma reação a até assumiu a ponta da tabela, mas não demorou muito para o Celso Roth mostrar aquilo que todos nós já sabíamos que aconteceria, o Galo amarelando. "Toda equipe que ele comanda, espana!"
Na quarta-feira, o Palmeiras fará o jogo de sua vida contra o Grêmio. Se perder, dará adeus ao título. Mas eu já não sinto mais força no verdão.
Foto: www.globoesporte.com
sábado, 14 de novembro de 2009
Tricolor vence e é líder absoluto
Para compor o meio-campo, Hugo e Arouca foram escalados e, na lateral-direita, Adrián Gonzáles. Os três se saíram bem, principalmente Hugo que correu bastante, ajudou no sistema defensivo e marcou o segundo gol tricolor. Veja os melhores momentos da partida:
Com pouco mais de 53 mil torcedores presentes no estádio, a equipe de Ricardo Gomes fez uma excelente partida, aliás, essa foi uma das três melhores do tricolor nesse brasileirão, na minha opinião - as outras duas foram contra o Náutico, nos Aflitos, e Goiás, no Morumbi.
Nesta reta final do campeonato, o São Paulo tem demonstrado uma vontade incrível de sagrar-se o campeão. E isso tem sido a cada jogo, tanto dentro de sua casa quanto fora. Uma vontade que às vezes faz com que os jogadores percam a cabeça.
Na partida contra o Grêmio, três jogadores - já citados no começo do texto - foram expulsos por atuarem de forma mais forte na disputa de bola com os adversários. Alguns jornalistas esportivos e simpatizantes do futebol chegaram a dizer que houve certa maldade no caso do Borges, que passou dos limites ao agredir o jogador gremista. Eu compartilho totalmente dessa opinião.
Mas o que chamou a atenção foi o que aconteceu no jogo de hoje. Um desentendimento entre André Dias e Hugo, ambos jogadores do São Paulo, que acabou em tapas entre os são-paulinos. Eu assisti à partida ao vivo, no Morumbi e, à princípio, achei que o culpado da confusão teria sido Hugo. No momento, eu estava atrás do gol defendido por Viáfara, e o acontecido foi no campo de defesa tricolor, o que dificultou a visão para um melhor entendimento do que realmente havia ocorrido.
Mas agora, em casa, pude assistir ao lance pela televisão e confirmar que foi de André Dias que partiu a agressão inicial e, consequentemente, levou ao revide de Hugo. Embora o zagueiro tenha dito que não foi uma troca de socos e que logo depois eles sairam abraçados, não foi uma atitude à altura de um jogador como André Dias. Sinceramente eu não esperava isso dele. Aliás, ele é um dos poucos no futebol que eu coloco, ou colocava, a mão no fogo pela sua postura. Os dois atletas do tricolor levaram o terceiro cartão amarelo e não enfrentarão o Botafogo, no Engenhão, no próximo domingo, dia 22. Veja o vídeo do lance polêmico:
isolando esse pequeno problema, o São Paulo venceu por 2 a 0 e voltou ao topo da tabela. Com 62 pontos, três a mais que o vice-líder Palmeiras, a equipe do Morumbi deve secar o Flamengo, que vai enfrentar o Náutico, nos Aflitos, neste domingo e, se vencer, pode diminuir a vantagem em relação ao líder para apenas 2 pontos.
Já o Atlético-MG provavelmente deu adeus ao título. Perdeu para o Coritiba, no Couto Pereira, por 2 a 1, e deve brigar apenas por sua permanência no G-4. Mas não me espantaria se a equipe mineira ficasse de fora da Libertadores do ano que vem.
O São Paulo não joga a última partida em casa

O que me deixa irritado com esses julgamentos é que não há critérios. Aconteceu uma invasão no Mineirão, em partida do Atlético-MG, mas o Galo foi absovido. Alegaram que o invasor tinha problemas mentais. Não importa, é invasão e o que vale para definir uma punição é a facilidade de uma pessoa, que não faz parte do evento esportivo (um torcedor), entrar no campo de futebol.
Mas enfim, o grande Juca Kfouri, que acompanho diariamente, fez um texto perfeito, há pouco, sobre o caso. Veja:
14/11/2009
A interdição do Morumbi
O São Paulo não poderá enfrentar o Sport no Morumbi na última rodada do Brasileirão.
Foi o que decidiu a justiça esportiva, por 3 a 2, com voto contra o tricolor também daquele auditor engraçadinho que falou das trancinhas de Vagner Love.
Pelo mesmo problema, invasão de campo, no Mineirão, ainda por 3 a 2, o Galo foi absolvido depois que um torcedor invadiu o gramado para beijar os pés de Diego Tardelli.
Então, alegou-se que o invasor tinha problemas mentais.
O que invadiu o gramado do Morumbi queria publicidade para ter uma chance de jogar futebol.
Nos dois casos os estádios deveriam ter sido interditados.
Porque, diferentemente de quando alguém joga alguma coisa no gramado, algo impossível de se evitar, a invasão pode ser evitada, basta que haja esquema para tanto.
É falha na segurança do mandante quando acontece uma invasão e, aí, também diferentemente dos casos de arremesso de objetos, a identificação e detenção do autor não são suficientes.
O que incomoda, no caso, é o uso de um peso, a invasão, e duas medidas: absolvição do Galo, punição ao São Paulo.
O que, no entanto, não justifica o comentário do dublê de cartola e vereador tricolor Marco Aurélio Cunha, que disse que a punição equivale a "punir o prédio porque a pessoa se atirou na piscina do local. Nós não temos nada com isso".
Cumé?!!!
Então, quem tem?
http://blogdojuca.blog.uol.com.br/index.html
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Jason realmente é tricolor
Roteirista de 'Sexta-feira 13': 'Jason é tricolor'

Encantado com a Jasonmania tricolor, que tem embalado o São Paulo rumo ao hepta, Miller fez sua aposta e mostrou-se um aliado do Sampa na luta por mais uma conquista. Confira abaixo a entrevista exclusiva com o criador do Jason:
Bate-bola com Victor Miller - Roteirista de 'Sexta-feira 13'
O que pensa a respeito da comparação do seu personagem com uma equipe do futebol brasileiro?Estou emocionado que o São Paulo tenha encontrado sua identidade ligada ao Jason. Sei que Jason ficaria lisonjeado em ser sua inspiração.
Você imaginava ver milhares de torcedores com máscaras do Jason?Quando escrevi “Sexta-feira 13”, não fazia ideia de que poderia ser famoso, rico ou entrevistado por um amigo do Brasil. Nem de que Jason viveria além do primeiro filme. Estou profundamente honrado pelos torcedores do São Paulo.
As pessoas ainda temem o Jason quando assistem ao filme?Costumo promover sessões do filme para instituições de caridade locais. Acho que ainda pulam de susto, quando Jason começa a sair da água para a sequência final da vingança.
Gosta de futebol? Qual seu time?Sempre fui fã, era goleiro no colégio. Vejo a Série A italiana e alguns times ingleses. Gostaria que nossa Major League Soccer (Liga Norte-americana) tivesse esse padrão, mas acho que isso vai ocorrer com o tempo. Agora, estou terrivelmente apegado ao Milan e à Juventus da Itália.
Imagine que tenha de escrever um roteiro sobre o Campeonato Brasileiro. Seria um grande suspense?Está brincando? Jason sempre vence! O São Paulo avançaria sobre seus adversários, que fingiriam lesões por medo, correriam para o outro lado. Imagine bater um pênalti com Jason debaixo das traves? Não ousariam tentar passar por ele.
Se Jason Voorhees fosse um torcedor, apoiaria qual equipe?São Paulo, é claro!
Foto: http://msn.lancenet.com.br/noticias/09-11-13/652363.stm
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
"Empate com sabor de derrota"

Mais uma vez o verdão não fez uma boa partida e por muito pouco não deixou o campo derrotado. A sorte da equipe comandada por Muricy Ramalho foi a equivocada expulsão do zagueiro Durval, no segundo tempo, que desmontou o esquema adversário. Só assim o verdão cresceu no jogo e chegou ao empate.
A partida terminou 2 a 2, um péssimo resultado para o Palmeiras que, embora tenha assumido momentaneamente a liderança, jogou contra o último colocado da tabela, dentro de casa e com um jogador a mais quase o segundo tempo inteiro.
No segundo gol do Palmeiras, marcado por Danilo, os jogadores do Sport reclamaram de uma irregularidade e alegaram também que o juiz teria apitado algo. O gol foi absolutamente legal, mas o árbitro realmente apitou "antes" do chute do zagueiro palmeirense chutar ao gol de Magrão, o que fez com que todos os jogadores do time pernanbucano parassem, como se algo irregular tivesse sido marcado. Erro gravíssimo!
Estão vendo, amigos palmeirenses. Dessa vez o Plameiras foi beneficiado. Erros de arbitragem acontecem a todo momento, algumas vezes discretamente, outras vezes descaradamente. Isso está ficando cada vez mais comum no futebol brasileiro, o que acho lamentável, claro.
Após o jogo, na escalada do Jornal Globo, uma das manchetes citadas pela jornalista Cristiane Pelajo foi algo como "a recuperação do Palmeiras dentro casa...". Uma manchete mal escrita. Provavelmente quem a editou foi algum torcedor assíduo do Palmeiras que deixou o coração falar mais alto, no lugar da imparcialidade. Pegou mal.
Mas voltando ao Palestra, quem merece os parabéns dessa vez é a torcida alviverde que não deixou de apoiar a equipe um só minuto. Muito bonito ver isso.
Pelo menos até sábado o Palmeiras é o líder do Campeonato Brasileiro, já que o São Paulo joga, em casa, contra o Vitória e, se vencer, pode abrir três pontos em relação ao verdão. Já o Flamengo vai à Ilha do Retiro enfrentar o Nautíco e, se conseguir os três pontos e o tricolor não vencer sua partida, poderá assumir a tabela do campeonato. Ou seja, um final de semana cheios de emoções no futebol.
Foto: http://www.sidneyrezende.com
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Calma lá, senhor presidente

Depois do "roubo" dentro do Maracanã na partida entre Fluminense e Palmeiras, o presidente do verdão, Luiz Gonzaga Belluzzo, andou dizendo por aí que se encontrasse o árbitro Carlos Eugênio Simon na rua o encheria de porrada.
Isso não é postura de um presidente de clube. Pelo menos para ele. Essa seria uma atitude digna de um Eurico Miranda.
Para piorar, Belluzzo continua fazendo declarações sobre o ocorrido de domingo e levando a culpa da perda do primeiro lugar para o árbitro já afastado pela CBF.
Sinceramente, com todo respeito ao Belluzzo, vejo essa contínua reclamação por parte da diretoria palmeirense como uma forma de fugir da realidade. Eles não querem assumir que a equipe não anda bem e que o único culpado pelo baixo rendimento é o próprio Palmeiras, e mais ninguém.
Sr. Belluzzo, esse papel, meio estilo Citadini-Eurico, não combina com o senhor.
foto: http://www.colunistas.ig.com.br/
Bicicletas podem ser a solução
Muito se discute sobre questões de falta de infraestrutura e poucos recursos financeiros no País para conduzir os eventos esportivos. Mas para minimizar o problema, indústrias apostam no crescimento de bicicletas. Sem dúvida esses dois eventos deverão atrair fortes investimentos, inclusive em ciclovas.
O site da Ricardo Xavier Recursos Humanos publicou ontem, no final da tarde, uma matéria muito interessante falando a respeito desse assunto que pode ser algo inovador, além de facilitador, embora muito ainda haja um grande caminho a ser percorrido nesse sentido. Vale a pena conferir. Veja:
http://www.ricardoxavier.com.br/index.php?acao=entrevistas&subacao=ler&i=66
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Simon afastado dos próximos jogos do Brasileirão
http://www.cbf.com.br/xmlnoticias/noticias.php?e=4&n=10737
Eis a pergunta que não quer calar: Seria "ele" o ideal para representar a abritragem brasileira na próxima Copa do Mundo, na África?

Valente Fluminense derruba a liderança do Palmeiras

Sinceramente, esperava um Palmeiras matador e ofensivo, já que busca o título, mas o que vi na equipe paulista foi um time desorientado, perdido, nervoso, apático. O contrário dos anfitriões que, desde o começo da partida, mostravam superioridade total.
Na transmissão da Rede Globo, o comentarista Caio Ribeiro, que particularmente gosto muito de seu trabalho, disse que nenhuma das equipes fazia um bom primeiro tempo e que o empate não favorecia a nehuma equipe, principalmente ao Flu que não pode sequer pensar em menos que três pontos pelas próximas partidas que terá no campeonato. Mas eu discordo, em partes, do que ele disse.
Claro que o empate não seria bom para os cariocas, mas dizer que o Fluminense não foi bem, mesmo que tenha sido um comentário de apenas um período do primeiro tempo, isso foi um tremendo erro. A equipe comandada por Cuca teve domínio do começo ao fim. Foi dos pés tricolores que surgiram as melhores e mais claras chances de gol. O Palmeiras se limitou a defender e poucas vezes levou perigo para o gol do tricolor carioca, exceto no lance em que o árbitro Simon - sempre ele - anulou um gol legítimo de Obina. Até agora ninguém sabe explicar o motivo pelo qual ele tomou essa atitude. Coisas de Simon.
O Flu já estava na frente no marcador quando Armero sofreu uma agressão de Alann, que havia acabado de entrar, e ninguém, nem Simon e nem o auxíliar que estava do lado dos jogadores, fez absolutamente nada. O jogador palmeirense teve de sair de campo para que um curativo fosse feito em seu supercílio esquerdo, que sangrava bastante.
Evidentemente o gol anulado prejudicou a equipe de Muricy Ramalho, isso é inegável. Mas o fato é que, independente dos erros de abritragem, o Fluminense venceu heroicamente, em especial pela simplicidade, vontade, garra e determinação que os jogadores estão demonstrando dentro de campo já há alguns jogos. Sem contar a sua torcida que tem sido o 12º jogador, apoiando bravamente a equipe nesse momento tão delicado. E ontem não foi diferente. Deu um verdadeiro show nas arquibancadas.
Parabéns a essa equipe do Fluminense que, a partir de agora, terá um torcedor a mais por sua recuperação e por sua salvação no Brasileirão. Se vai ser assim até o final do campeonato, ninguém sabe. Se vai conseguir o seu objetivo de não cair, ninguém sabe também, mas o que posso afirmar é que estou torcendo, de coração, por sua permanência na elite do futebol brasileiro.
Para o Palmeiras, o resultado o tirou do primeiro lugar na tabela e a liderança passa a ser do São Paulo. Ainda não quero palpitar porque não há como saber quem realmente será o campeão. A tal "caixa de surpresa", que dizem ser o futebol, está cada vez mais "surpresa". E não tem coisa mais gostosa do que chegar a quatro rodadas do final da competição e saber que há cinco "reais" candidatos ao caneco. Isso é bom demais!
sábado, 7 de novembro de 2009
Com dignidade, de volta à série A

Com um calor de 40ºC no Rio e pouco mais de 80 mil torcedores presentes (recorde de público do ano, até o momento), o Maracanã ferveu com a vitória cruzmaltina que garantiu seu retorno à primeira divisão do Campeonato Brasileiro, com quatro jogos de antecedência.
Se há uma pequena torcida minha pelo retorno do Vasco à elite do futebol, se dá pelo bom caráter do presidente do clube, Roberto Dinamite, que desbancou seu adversário, Eurico Miranda, na última eleição para a presidência e, que desde então, mostrou seriedade e dignidade ao ver o clube sendo rebaixado e agora voltando de cabeça erguida.
Há pouco tempo, andei lendo uma entrevista que a revista esportiva Invicto fez com o ex-cartola Eurico Miranda e pude sentir sua hostilidade ao falar desse novo Vasco. A impressão que dá é de que ele tenta jogar a culpa da "queda" ao novo presidente. Mas todos sabem, imprensa e amantes do futebol, que o rebaixamento foi uma consequencia de erros da antiga administração tão conturbada e polêmica, além de suspeita, de Eurico.
Essa situação do Vasco me lembra muito o que aconteceu com o Corinthians. Em 2007, dentre várias acusações, inclusive a de lavagem de dinheiro, o até então presidente Alberto Dualib renunciou a presidência do clube e largou o "pepino" na mão de Andrés Sanches, seu oponente na disputa pelo cargo.
Os problemas políticos da última gestão levaram Sanches a uma reformulação geral no clube que conseguiu se fortalecer e, apostando em jogadores sem nomes renomados, fez um excelente campeonato na série B, sendo campeão invicto.
Mas a boa administração do novo presidente não parou por aí. O dirigente conseguiu importantes parcerias que trouxeram jogadores de alta qualidade como Ronaldo, o fenômeno. O Timão conseguiu conquistar o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil, que o classificou para a Libertadores da América do ano que vem.
A situação do Vasco ainda não está nem perto de repetir o feito do Corinthians, mas a equipe carioca, no comando do novo presidente, já mostra uma cara vencedora. O time teve alguns altos e baixos dentro do campeonato, mas nada que tirasse a esperança do torcedor e o brio da equipe.
É assim que parabenizo o Vasco pelo retorno à série A do Brasileirão. Agora falta pouco para conquistar o título.
Foto: www.globoesporte.globo.com
"Tenho caráter e respeito o São Paulo"

Muito se comentou que Borges poderia estar fazendo corpo mole e que a expulsão teria sido de propósito, para prejudicar o São Paulo nesta reta final do Campeonato Brasileiro.
"Eu tenho caráter e respeito o clube que abriu as portas para mim. O que entristece é na rua porque ficam falando, perguntando se vou para o Corinthians ou para o Palmeiras. Não saiu nada da minha boca sobre outra equipe, principalmente rival, e o foco fica desviado. A única coisa que expressei e talvez hoje não falaria, foi quando eu procurei ser verdadeiro ao comentar o sonho que tenho de jogar na Europa. Então, as pessoas comentam de forma infeliz, mas eu sempre respeitei o clube e nunca quero ser tachado de jogador com corpo mole ou com objetivo de prejudicar o São Paulo", disse. Assim mesmo, ainda tenho dúvida sobre sua vontade jogar no São Paulo.
Sobre a expulsão, Borges diz que reconhece o erro e que pediu desculpas aos jogadores do São Paulo, no vestiário, logo após o fim do jogo, mas afirma que não é a primeira vez que o São Paulo tem problemas com o Túlio. " Ele pisou na cara do Leandro, deu porrada no André Dias, é só buscar o histórico dele", ressalta. E nesse ponto eu devo concordar com ele. O Túlio não é nenhum 'santinho' e, mesmo que um erro não justifica o outro, ele mereceu a pancada que levou.
Obviamente a expulsão não deverá custar pouco ao jogador. Ele será julgado pelo STJD e corre o risco de não jogar mais pelo clube neste Brasileirão. O mesmo ocorre com Dagoberto e Jean, que também foram expulsos na partida da última quarta-feira, porém acredito em uma punição mais leve a eles.
Rogério Ceni, que havia levado cartão vermelho na partida contra o Santos, na qual o tricolor venceu por 4 a 3, foi julgado e pegou a punição mínima de um jogo. Como já cumpriu a suspenção na partida contra o Internacional, no Morumbi, o capitão absoluto de Ricardo Gomes enfrente o Vitória, no próximo sábado, em casa.
Foto: http://globoesporte.globo.com
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Ricardo Teixeira homenageado. Que beleza!
O "grande" presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi homenageado no IV Congresso Nacional de Delegados de Polícia Federal.
Evento se encerra nesta sexta-feira, em Fortaleza
(http://www.cbf.com.br/) 06/11/2009 12h20
Ao lado do diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, o presidente da CBF e do Comitê Organizador Brasileiro da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, Ricardo Teixeira, foi um dos convidados do IV Congresso Nacional de Delegados de Polícia Federal, que acontece em Fortaleza desde o dia 3 de novembro, com encerramento nesta sexta-feira.
O presidente Ricardo Teixeira participou do último dia do Fórum de debates sobre a Segurança nos grandes eventos internacionais: Experiência nos Jogos Pan - Rio 2007 e a preparação para a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas 2016, abordando as expectativas para a Copa de 2014.
Ainda sobre o tema dos esportes, Bernd Manthey, da Polícia Federal alemã, falou sobre "A experiência da Eurocopa"; o delegado da PF Valmir Lemos de Oliveira abordou o tema "Segurança pública nos grandes eventos" e o diretor geral da PF Luiz Eduardo Corrêa fechou o ciclo de palestras com "O Papel da PF nos grandes eventos".
Ao final do evento, o presidente Ricardo Teixeira recebeu o Troféu do IV Congresso Nacional de Delegados de Polícia Federal, por sua contribuição no debate sobre as expectativas para a Copa de 2014, entregue pelo presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Sandro Torres Avelar.
Inacreditável.
Em quem o torcedor acredita?
No dia 24 de outubro, quando o Galo se preparava para assumir a segunda posição na tabela, os internautas apontavam o clube mineiro como o favorito ao título do Brasileirão, com 32% nos votos.
Dessa vez, com o São Paulo na liderança, embora momentaneamente, o quadro mudou. com 33%, o novo indicado ao título é o Tricolor Paulista. Veja abaixo:
"Acabo de aprender que a caixa da enquete do blog comporta, no máximo, 10.500 indicações.
Dessas, 33% indicam o São Paulo como campeão de 2009.
Mas 32% apostam no Galo.
O Flamengo tem 19%.
E o líder Palmeiras apenas 16%.
Conclusão?
Os palmeirenses não gostam deste blog...
Para tristeza do blogueiro."
(www.blogdojuca.blog.uol.com.br)
Acredito que a liderança vá continuar nas mãos do poderoso Verdão e, assim, o quadro deve novamente mudar na próxima semana. Calma Juca. Fica tranquilo. Conheço muito palmeirense que gosta do seu blog. Confia em mim.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Empate com sabor de vitória

A partida terminou 1 a 1, mas para a equipe do Morumbi foi um empate com um sabor de vitória, sem nenhuma dúvida, porque teve três jogadores expulsos (Borges, Dagoberto e Jean).
E não tem o que reclamar. O árbitro foi perfeito ao levantar o cartão vermelho para esses três atletas. O Primeiro foi para o Borges que mal tinha entrado na partida. Foi uma atitude anti-esportiva, mesmo porque ele não apenas cometeu a falta, mas agrediu o adversário. Eu não ficaria surpreso se ele pegasse, no mínimo, uns três jogos de punição. Merece isso!
O segundo a deixar o campo por má conduta foi o, também atacante, Dagoberto. Esse não foi por maldade, mas por pura ingenuidade e falta de paciência. E isso vai prejudicar a equipe para a partida contra o Vitória, dia 14, no Morumbi.
Já o Jean, acabo de ver, novamente, o lance e ficou muito claro que ele tentou pegar a bola, mas, pela velocidade em que estava, acabou comentendo a falta e, como já tinha amarelo, teve de ser expulso.
Mas aí é que entra em cena, e faz a diferença, o comando de um capitão. Logo após a perda dos três são-paulinos, Rogério Ceni, antes de cobrar um tiro-de-meta, reuniu os jogadores, principalmente os de defesa, e recompôs a equipe, de modo que se limitasse apenas a defender e assegurar o empate que, naquele momento, estava de bom tamanho.
O Grêmio jogou melhor a maior parte do tempo, tanto que o melhor jogador em campo, na minha opinião, foi o goleiro capitão Rogério Ceni, que fez ótimas defesas e evitou o que poderia ter sido a derrota de sua equipe, mas, em contrapartida, o São Paulo mostrou-se muito seguro para administrar o empate fora de casa e sem três jogadores.
O resultado coloca o São Paulo na liderança da competição, mas só se manterá nessa posição caso o Palmeiras perca para o Fluminense, no Maracanã, no próximo domingo, o que "particularmente" eu acho impossível. Sem contar que pode cair para terceiro colocado, caso o Galo vença o Mengo, também no domingo.
Volto a dizer que é a chance do Palmeiras reassumir o posto de candidato absoluto ao título. Veremos...
Quarta de futebol

Para quem esperava por um jogo bom entre Rubin Kazan e Barcelona, eis a decepção. Um 0 a 0 bem frio, tal como a temperatura (-4ºC) que congelou os torcedores no lotado estádio Centralnyi, na Rússia.
Não assisti à partida, mas um amigo que acompanhou pela TV disse que "deu raiva".
A expetativa é que tenhamos uma boa partida hoje à noite, no Estádio Olimpico, entre Grêmio e São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, às 21h50.
Para o tricolor, a partida vale a ponta da tabela. Se vencer, chegará aos 51 pontos, mas terá de torcer para que o Palmeiras não vença o Fluminense, domingo, no Maracanã.
Faltam apenas 5 jogos para o fim do campeonato e ainda não sabemos ao certo quem deve ser o novo "campeão dos campeões".
domingo, 1 de novembro de 2009
A "mala-branca" falhou
Estou em Campos do Jordão, mas não consegui deixar de lado as coisas que mais gosto de fazer: assistir futebol e escrever sobre futebol.
Se a tal suposta "mala-branca" tenha realmente acontecido alguém vai ficar devendo dinheiro. O papo que se ouvia por aí era de que o Palmeiras teria oferecido uma "graninha" para alguns jogadores do Barueri, de modo que eles vencessem o São Paulo, principal concorrente do Verdão ao título do Brasileirão 2009.
Mas dentro de campo a realidade foi outra. Confesso que não assisti ao jogo, infelizmente, mas pude conferir a vitória Tricolor, por 1 a 0 (Gol do Jorge Wagner), durante a partida do Flamengo contra o Santos, na qual acompanhei ao vivo. Aliás, nessa partida o Santos foi superior do começo ao fim. Não fosse os dois pênaltis perdidos pelo Paulo Henrique, o melhor do Santos, o peixe teria vencido a partida. Bom mesmo para o goleiro Bruno que deixou o campo como herói.

Para voltar à primeira posição, basta apenas um empate à equipe de Muricy. Restando apenas cinco rodadas, há grande possibilidade de haver uma disputa ainda maior entre o Jason e Hulk.