quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Violência: Não é só no Brasil

Goleiro Martin sendo atendido pelo médico do clube
Para provar que não é só no Brasil que há ineficiência de estrutura nos estádios e vândalos infiltrados nas arquibancadas, ontem, na Argentina, torcedores do Independiente atiraram um objeto em Martin Silva, goleiro do Defensor - URU, em partida válida pela Copa Sul-Americana.

Por incrível que pareça, a equipe pelo qual o agressor torce, vencia a partida por 3 a 1 e garantia a classificação para a próxima fase da competição. Ou seja, isso só caracteriza que há torcedores que vão para o estádio no intuito de arrumar confusão. Não que cometer um ato desses quando seu time está perdendo seja algo correto. Pelo contrário. Acho até que um cidadão desses deveria ir para a cadeia. Mas se torna ainda mais inadmissível nessas condições, quando clube está ganhando. Não dá para entender.

E mais, o tal objeto partiu da tribuna e tudo indica que tenha sido algum sócio do clube. Se isso for confirmado, o torcedor será "apenas" expulso da agremiação.

Pablo Repetto, técnico do Defensor, pedia, e com razão, a interrupção da partida, já que o estádio não conseguiu, com seus recursos de câmeras e segurança, identificar o autor do ato. "Acertaram a cabeça dele (Martin). Tem que terminar a partida. Com o golpe que recebeu, com o sangue que perdeu, sairemos prejudicados – reclamou Repetto.

A partida não foi paralisada, o agressor ainda não foi identificado, o Independiente se classificou e, ao Defensor, restaram alguns pontos na cabeça de seu arqueiro e uma petição enviada à Conmebol para tentar suspender o árbitro que não quis interromper a partida. Por sinal, esse árbitro é o brasileiro Wilson Seneme.

Por isso sou a favor da lei que pune judicialmente, respondendo por crime, o torcedor que comete um ato de vandalismo dentro de um estádio de futebol. Poe ordem na casa e evita "dores de cabeça".


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