Não é de hoje que venho dizendo que o São Paulo precisa urgentemente de um atacante.
Fernandão e Fernandinho (isso parece dupla sertaneja) não conseguiram se firmar. O primeiro é alto e lento demais. Às vezes me lembra o Washington. O segundo, baixinho e rápido, mas sem objetividade. Muito abaixo do que se espera de um atleta de "time grande".
Porém, o grande problema no setor tem outro nome: Dagoberto.
O jogador foi contratado junto ao Atlético-PR em 2007, mas até hoje não mostrou para que veio. Passou pelas gestões de Muricy, Ricardo Gomes, Baresi e, agora, Paulo César Carpegiani.
Além de um fraco desempenho desde sua chegada ao Morumbi, Dagoberto nunca mostrou empenho durante as partidas. Ele tem lampejos de boas jogadas e de velocidade que, às vezes, resultam em gols. Mas, na maioria das vezes, o que percebemos é uma tremenda falta de profissionalismo. Sem contar suas inúmeras atitudes irônicas e sarcásticas dentro de campo.
Na partida de ontem, contra o Linense, Dagoberto mostrou-se descontrolado: xingou a torcida duas vezes e ainda brigou com o treinador durante a partida, com a bola rolando, num ato de total desrespeito.
Após o jogo, em entrevista coletiva, Carpegiani deixou bem claro sua posição. "Não preciso dizer em alto e bom som que aqui quem manda sou eu", disse o comandate são-paulino ressaltando que sempre deu apoio ao jogador. "Antes, eu fazia de tudo para mantê-lo no grupo. Agora, se surgir alguma proposta não serei eu quem irá segurá-lo. Se ele quiser sair, vou deixar", disse.
O problema é que ninguém o quer em time nenhum. Vai ser difícil o São Paulo se livrar dessa encrenca. A culpa é da diretoria tricolor que não aproveitou a única chance que teve para vendê-lo. Sem contar que deixou escapar Ricardo Oliveira. Esse erro é imperdoável. Deve aguentar as consequências...
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