Muito se esperou dos considerados "favoritos", mas eles pouco fizeram este ano. A Argentina, que se classificou para a Copa na "bacia das almas", teve o melhor do Mundo em campo. Messi era a promessa para o evento esportivo mais esperado, mas conseguiu deixar a competição com o frustrante sabor de não balançar as redes uma vez sequer.
Por outro lado, no conjunto da equipe argentina, descobriu-se uma força que surgia desde a primeira partida como a surpresa do futebol. Diego Maradona, técnico dos "hermanos", despontava como figura central dessa Copa, não só por conseguir fazer sua equipe deslanchar, mas por mostrar que tem, mesmo que de forma bastante peculiar, certo carisma.
Mas o futebol prega peças inacreditáveis. A Alemanha foi o destino dos argentinos que não conseguiram repetir o show de bola dado na primeira fase do mundial. Ou seja, bastou enfrentar uma seleção diferente para que o sonho do título fosse por água abaixo.
E aí você me pergunta: Em que a seleção alemã é diferente? A resposta é simples e objetiva. Você se lembra da equipe do Santos que venceu o Campeonato Paulista e que jogava por música, com alegria? Pois eu te digo que a Alemanha foi o Santos nessa Copa do Mundo da África.
Entrou na competição sem maiores pretensões, com jogadores novos demais e pouco conhecidos. Perdeu, dias antes de estrear no torneio, Ballack, o único considerado referência dessa equipe. Assim mesmo os garotos sequer sentiram sua falta.
E de repente, esse time irreverente, que encantou torcedores do mundo todo, cai numa semifinal diante de uma seleção desacreditada: A Espanha. Aliás, embora tenha uma admiração universal, os espanhóis não tiveram um começo de Copa tão entusiasmante. Nem mesmo o jogo contra o Chile, que os classificou em primeiro lugar, convenceu o público.
Mas na partida contra a Alemanha, valendo vaga na final, eis que deram uma lição de superação, de garra e de espírito vencedor. Muito contrário do que ouvi pelas ruas após o jogo, não foi a Alemanha que jogou mal, mas sim a Espanha que deu um show e que agora vai à final com moral.
O mesmo aconteceu com a Holanda, a outra finalista da Copa. Discretamente, classificou-se para as oitavas e pegou a fraca Eslováquia. Fez uma partida normal, sem grandes emoções e venceu por 2 a 1. Foi para as quartas de final duelar contra o Brasil. No primeiro tempo foi desastrosa, mas não sentiu o gol sofrido e virou o jogo. Chegou à semifinal confiante e bateu o Uruguai, com atuações impecáveis de Robben e Sneijder.
Esse é o retrato do mundial na África do Sul. A fúria espanhola terá a chance de levantar o caneco pela primeira vez, mas para isso terá de passar pela força holandesa, que surpreendeu até os próprios holandeses.
Ainda assim você tem dúvida que foi a Copa da "zebrinha"? Basta saber de que cor ela será pintada: Vermelha ou Laranja?
Torço cegamente para a equipe que busca o ineditismo.
Por outro lado, no conjunto da equipe argentina, descobriu-se uma força que surgia desde a primeira partida como a surpresa do futebol. Diego Maradona, técnico dos "hermanos", despontava como figura central dessa Copa, não só por conseguir fazer sua equipe deslanchar, mas por mostrar que tem, mesmo que de forma bastante peculiar, certo carisma.
Mas o futebol prega peças inacreditáveis. A Alemanha foi o destino dos argentinos que não conseguiram repetir o show de bola dado na primeira fase do mundial. Ou seja, bastou enfrentar uma seleção diferente para que o sonho do título fosse por água abaixo.
E aí você me pergunta: Em que a seleção alemã é diferente? A resposta é simples e objetiva. Você se lembra da equipe do Santos que venceu o Campeonato Paulista e que jogava por música, com alegria? Pois eu te digo que a Alemanha foi o Santos nessa Copa do Mundo da África.
Entrou na competição sem maiores pretensões, com jogadores novos demais e pouco conhecidos. Perdeu, dias antes de estrear no torneio, Ballack, o único considerado referência dessa equipe. Assim mesmo os garotos sequer sentiram sua falta.
E de repente, esse time irreverente, que encantou torcedores do mundo todo, cai numa semifinal diante de uma seleção desacreditada: A Espanha. Aliás, embora tenha uma admiração universal, os espanhóis não tiveram um começo de Copa tão entusiasmante. Nem mesmo o jogo contra o Chile, que os classificou em primeiro lugar, convenceu o público.
Mas na partida contra a Alemanha, valendo vaga na final, eis que deram uma lição de superação, de garra e de espírito vencedor. Muito contrário do que ouvi pelas ruas após o jogo, não foi a Alemanha que jogou mal, mas sim a Espanha que deu um show e que agora vai à final com moral.
O mesmo aconteceu com a Holanda, a outra finalista da Copa. Discretamente, classificou-se para as oitavas e pegou a fraca Eslováquia. Fez uma partida normal, sem grandes emoções e venceu por 2 a 1. Foi para as quartas de final duelar contra o Brasil. No primeiro tempo foi desastrosa, mas não sentiu o gol sofrido e virou o jogo. Chegou à semifinal confiante e bateu o Uruguai, com atuações impecáveis de Robben e Sneijder.
Esse é o retrato do mundial na África do Sul. A fúria espanhola terá a chance de levantar o caneco pela primeira vez, mas para isso terá de passar pela força holandesa, que surpreendeu até os próprios holandeses.
Ainda assim você tem dúvida que foi a Copa da "zebrinha"? Basta saber de que cor ela será pintada: Vermelha ou Laranja?
Torço cegamente para a equipe que busca o ineditismo.
Foto (1): Blog Bolão da Copa
Foto (2): Site Fifa
2 comentários:
Fe, parabéns!! O Papo de Bola, confesso, foi uma inspiração para o FutBoleiras, e ainda hj é professor do meu humilde blog..hehehe
Adoro suas postagens, te sigo e te recomendo para todos que posso!!
Não deixe de visitar o Futboleiras: www.futboleiras.blogspot.com
Oi Lari,
Obrigado pelos elogios ao PBFR. Fico muito feliz, também, de saber que cada vez mais mulheres se interessam por futebol.
Um super beijo e seja sempre bem-vinda aqui.
Fê
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