domingo, 26 de julho de 2009

Goleada Verde sobre um Corinthians "amarelado"

Não foi um clássico como esperávamos.

Primeiro porque o craque Ronaldo deixou o campo antes dos 25 minutos do primeiro tempo e segundo porque foi um jogo chato de assistir.

O Palmeiras venceu o Corinthians por 3 a 0, com três gols do atacante Obina e encosta no líder Atlético-MG, com o mesmo número de pontos, 28.

Resumidamente, é fácil analisar o jogo.

O Verdão, com forte marcação de Pierre, teve muito mais posse de bola, enquanto o Timão sentiu bastante as ausências de André Santos - na lateral-esquerda - e Cristian - no meio-campo -, que deixaram o clube alvinegro para defender o Fernehbaçe, da Turquia.

O Corinthians poderia até não vencer, mas se Ronaldo não tivesse abandonado a partida, que, aliás, deixou o campo reclamando de uma dor muito duvidosa no pulso, poderíamos ter tido uma partida muito mais disputada.

A presença de Ronaldo mudaria tudo. Primeiro porque o Palmeiras teria de se preocupar mais no campo de defesa e segundo que os próprios jogadores do Corinthians se sentiriam mais seguros e mais confiantes.

Posso estar enganado, mas me pareceu que Ronaldo percebeu que seria uma partida dura para ele, principlamente pelo fato de o Corinthians ter perdido peças-chave no elenco.

Será que ele amarelou? Ou será que o Corinthians amarelou?

Enquanto o Palmeiras disputa a liderança, o Timão segue na quarta posição, com 23 pontos.

6 comentários:

Antônio disse...

O jogo não foi chato de assistir, a não ser que não torça para nenhum dos times. O Corinthians amarelou legal. Sentiu falta dos seus ex-jogadores, André Santos e Cristian e Ronaldo...esse aí...me fez lembrar de 98 contra França. Mais uma vez, deixou a desejar. Olha que o Palmeiras poderia ter ganhado de mais!

Fernando Richter disse...

Caro Antônio,

Sem dúvida! Se o Palmeiras tivesse levado um pouco mais a sério - não que não tenha levado - teria ganho a partida por um placar ainda maior.

A falta desses jogadores citados por você, incluindo Ronaldo, sem dúvida causaram problemas ao técnico Mano Menezes, que não conseguiu driblar a desorganização tática da equipe.

Mas continuo achando que não foi um bom jogo de assistir, já que estamos falando de um clássico entre Corinthians x Palmeiras, no qual sempre nos proporcionam ótimos espetáculos. Dessa vez não aconteceu isso.

Obrigado pelo comentário. Visite sempre o blog.

Abs,

Fernando Richter

Antônio disse...

Venho acompanhando seu blog, porém, essa foi a primeira vez q me manifestei. Pode deixar que, sempre que puder, visitarei seu blog.

Velhos tempos e saudosos quando lembro-me daquele palmeiras e corinthians da década de 90, não?

Fernando Richter disse...

Sem dúvida meu caro,

Aliás, o futebol na década de 90 era muito mais apaixonante.

Equipes como, Flamengo, São Paulo, Palmeiras e Corinthians marcaram os anos 90 com títulos maravilhosos decorrente de equipes que jogavam por "música".

O Corinthians Conquistou, Paulista, Copa do Brasil e Brasileirão.

O Palmeiras, meu Deus, que timaço na era Parmalat (94).

O Flamengo tinha uma equipe qye dá gosto de ver, disputando título em vários campeonatos.

O São Paulo... Bom o São Paulo teve a chamada máquina mortífera que além de Brasileirão e Paulista, cosquistou duas libertadores e dois Mundiais, no comando do Mestre Telê. Enfim...

Saudades da década de 90.

Abração.

Antônio disse...

Você, como estudante de jornalismo, como avalia a saída de jogadores que mal jogam no Brasil e são vendidos, na maioria das vezes, para países não tão prestigiados com o Futebol? Melhor dizendo, a saída de um jogador que acabou se surgir e é vendido a qualquer lugar no mundo?

Abraço

Fernando Richter disse...

Pois é.

Isso é um problema que fica cada vez mais comum no futebol. Infelizmente. A procura por jovens jogadores é sempre muito maior no Brasil, pela tradição e por realmente sermos o país mais revelador de jovens atletas.

Não sou a favor disso. Pelo contrário. Acho até que deveria haver uma lei ou um estatuto que segurasse o jovem até certa idade. Ou que só fosse possível a tranferência de tal jogador após "X" tempo como profissional dentro do Brasil.