O Corinthians entrou em campo determinado, inspirado, com espírito de guerra, e goleou o São Paulo por 3 a 0. Aliás, resultado injusto. Pelo que fez na partida, 4 a 0 para o timão ainda seria pouco.
A equipe de Adilson Batista deitou e rolou em cima da defesa tricolor e fez a torcida alvinegra explodir no grito de "O freguês voltou". Já aos 30 do segundo tempo, a mesma Fiel torcida cantarolava "olé... olé..."
Não desmerecendo o espetáculo corintiano, é visível a falta de vontade e a displicência dos jogadores do São Paulo, com exceção de Rogério Ceni que é o único que segue honrando a camisa das três cores. E isso vem se estendendo desde o final do ano passado quando a equipe, à época comandada pelo técnico Ricardo Gomes, deixou escapar um título brasileiro que praticamente já estava ganho.
Em seguida, veio o Campeonato Paulista, no início de 2010, no qual não passaram das semi-finais. Neste caso, é até de se compreender, pois seu oponente foi o melhor time do Brasil: o Santos.
Aí vem o começo desastroso no Brasileirão. Após algumas rodadas a equipe parece se acertar. Termina a fase pré-copa em sexto colocado na tabela da competição nacional e classificado para as semi-finais da Taça Libertadores da América.
Ricardo Gomes teve exatos 30 dias para conseguir treinar a equipe e modificar o que precisava ser modificado. Não o fez. A volta foi catastrófica. No Brasileirão, só derrota e, na Libertadores, a. desclassificação para uma equipe que joga o oposto do futebol do São Paulo.
Obviamente precisavam achar um culpado para justificar a tamanha quantidade de erros da equipe. Esse alguém foi o técnico Ricardo Gomes, malhado mais do que Judas, inclusive por mim.
A diretoria não pensou duas vezes, cedendo à pressão da imprensa e da torcida são-paulina, e mandou Gomes embora com o intuito de salvar o clube de todos os problemas.
O jovem Sérgio Baresi assumiu interinamente porque o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, não consegue perder um dia de seu trabalho para se preocupar com o comando do clube que está completamente perdido, sem rumo. Aliás, o Sr. Juvenal só consegue pensar no estádio do Morumbi como sede da Copa de 2014. Ele ainda não aceitou o fato de ter perdido essa batalha para a CBF.
Mas a situação chegou num ponto crítico, embora ainda não seja um momento tão desesperador. A derrota de hoje para o seu arqui-rival, além de ter sido humilhante ao torcedor, já que o São Paulo não consegue vencer o Corinthians desde 2007, deixou a equipe na zona de rebaixamento faltando poucas partidas para acabar o primeiro turno. O que dificulta qualquer reação.
E isso prova que o problema não era o técnico, mas sim uma tremenda falta de empenho coletivo. E o curioso é que individualmente o elenco é forte. Todos sabem jogar futebol. O que anda acontecendo ninguém sabe.
Depois dessa goleada é muito provável que caia a ficha do presidente tricolor. Provavelmente um técnico de verdade pode pintar no Morumbi. Mas, ainda assim, de nada adiantará se os jogadores continuarem com essa falta de vontade.
Sinto, inclusive, que esse ano o São Paulo não atingirá nem a sua única meta permanente: classificar para a Taça Libertadores da América do ano que vem. É, sem dúvida, a pior fase do São Paulo dos últimos sete anos.
A equipe de Adilson Batista deitou e rolou em cima da defesa tricolor e fez a torcida alvinegra explodir no grito de "O freguês voltou". Já aos 30 do segundo tempo, a mesma Fiel torcida cantarolava "olé... olé..."
Não desmerecendo o espetáculo corintiano, é visível a falta de vontade e a displicência dos jogadores do São Paulo, com exceção de Rogério Ceni que é o único que segue honrando a camisa das três cores. E isso vem se estendendo desde o final do ano passado quando a equipe, à época comandada pelo técnico Ricardo Gomes, deixou escapar um título brasileiro que praticamente já estava ganho.
Em seguida, veio o Campeonato Paulista, no início de 2010, no qual não passaram das semi-finais. Neste caso, é até de se compreender, pois seu oponente foi o melhor time do Brasil: o Santos.
Aí vem o começo desastroso no Brasileirão. Após algumas rodadas a equipe parece se acertar. Termina a fase pré-copa em sexto colocado na tabela da competição nacional e classificado para as semi-finais da Taça Libertadores da América.
Ricardo Gomes teve exatos 30 dias para conseguir treinar a equipe e modificar o que precisava ser modificado. Não o fez. A volta foi catastrófica. No Brasileirão, só derrota e, na Libertadores, a. desclassificação para uma equipe que joga o oposto do futebol do São Paulo.
Obviamente precisavam achar um culpado para justificar a tamanha quantidade de erros da equipe. Esse alguém foi o técnico Ricardo Gomes, malhado mais do que Judas, inclusive por mim.
A diretoria não pensou duas vezes, cedendo à pressão da imprensa e da torcida são-paulina, e mandou Gomes embora com o intuito de salvar o clube de todos os problemas.
O jovem Sérgio Baresi assumiu interinamente porque o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, não consegue perder um dia de seu trabalho para se preocupar com o comando do clube que está completamente perdido, sem rumo. Aliás, o Sr. Juvenal só consegue pensar no estádio do Morumbi como sede da Copa de 2014. Ele ainda não aceitou o fato de ter perdido essa batalha para a CBF.
Mas a situação chegou num ponto crítico, embora ainda não seja um momento tão desesperador. A derrota de hoje para o seu arqui-rival, além de ter sido humilhante ao torcedor, já que o São Paulo não consegue vencer o Corinthians desde 2007, deixou a equipe na zona de rebaixamento faltando poucas partidas para acabar o primeiro turno. O que dificulta qualquer reação.
E isso prova que o problema não era o técnico, mas sim uma tremenda falta de empenho coletivo. E o curioso é que individualmente o elenco é forte. Todos sabem jogar futebol. O que anda acontecendo ninguém sabe.
Depois dessa goleada é muito provável que caia a ficha do presidente tricolor. Provavelmente um técnico de verdade pode pintar no Morumbi. Mas, ainda assim, de nada adiantará se os jogadores continuarem com essa falta de vontade.
Sinto, inclusive, que esse ano o São Paulo não atingirá nem a sua única meta permanente: classificar para a Taça Libertadores da América do ano que vem. É, sem dúvida, a pior fase do São Paulo dos últimos sete anos.
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