Além de bastante corrido, o primeiro tempo foi muito equilibrado, com as duas equipes criando boas jogadas de ataque.
Logo aos 09 minutos, um chute de fora da área de Dagoberto e quase a bola entra, não fosse o Fábio Costa espalmar para a linha de fundo. Na cobrança do escanteio, a bola sobra para Casemiro empurrar para o fundo do gol. ( 1 a 0 )
Se teve alguém mal nesta partida, foi o árbitro André Luis de Freitas Castro que aos 17 minutos assinalou um pênalti inexistente de Miranda em cima de Obina. O próprio Obina bateu e marcou para o Galo. (1 a 1)
O jogo seguia pegado e tanto Atlético-MG quanto São Paulo tiveram chances de ampliar o placar, mas pecaram no momento da finalização. Pelo Galo, Obina subiu sozinho e cabeceou à esquerda de Ceni, porém o bola foi para fora. Pelo São Paulo, Dagoberto e Marcelinho desperdiçaram em jogadas de contra-ataque.
Mas aos 37, outra penalidade, essa sim bem marcada, a favor dos donos da casa. Novamente Obina foi para a cobrança e colocou o Atlético na frente. (2 a 1)
E se o primeira etapa foi movimentada, a segunda então nem se fala.
Na volta ao gramado, o tricolor entrou com outra formação. Richarlyson foi para a lateral esquerda no lugar de Júnior César e Cléber Santana entrou na meia com a função de ligar o setor de meio campo ao ataque. E deu certo.
Logo aos 10 minutos, Richarlyson, "pela esquerda", cruza para Marcelinho marcar seu primeiro gol como profissional do São Paulo. Novamente tudo igual em Ipatinga.
Aliás, esse gol de empate motivou a equipe de Baresi a pressionar o Galo. Foi assim que o tricolor chegou ao seu terceiro gol, com Fernandão chutando cruzado para balançar a rede de Fábio Costa.
Em seguida, Dagoberto sentiu câimbras e deixou o campo para a entrada de Jorge Wagner, que ajudou na marcação.
Naturalmente, dessa forma o São Paulo teve de recuar e segurar a forte pressão do Atlético-MG.
Aos 43, um baita susto para a torcida são-paulina. Serginho chutou forte e cruzado, mas parou em Rogério Ceni que defendeu com a ponta da chuteira.
O São Paulo ainda não estabeleceu um padrão tático. Isso é visível. Mas é importante deixar claro que uma mudança no espírito dos jogadores mudou a cara dessa equipe. Vale lembrar também que as alterações de Baresi na partida de hoje surtiram efeitos.
O tricolor pode, e deve, melhorar ainda mais, até porque o elenco não é fraco. Mas precisa manter a mesma pegada se ainda pretende uma classificação para a Taça Libertadores da América de 2011, já que título passa ser um sonho mais distante.
Missão difícil, mas ainda possível.
Foto: Pedro Vilela / Agância Estado / Site GloboEsporte.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário