Hoje, 26 de abril, comemoramos o "Dia do Goleiro". Um data que poderia passar batido aqui nesse blog caso eu não fosse tão vidrado nessa profissão.
Talvez muitos não saibam, mas ou goleiro desde meus 9 anos de idade, quando assisti um jogo do São Paulo em que o Zetti estava ausente - não me lembro por que - e no seu lugar atuava o reserva Alexandre, que faleceu pouco tempo depois em acidente de carro. Nessa partida, Alexandre fechou o gol e fez defesas milagrosas, o que me motivou bastante.
Foi quando passei a ver o São Paulo com outros olhos e analisar o comportamento dos goleiros.
Agradeço a Deus por ter vivido a fase mais gloriosa do São Paulo, na qual o grande Zetti fechava a meta da equipe comandada por Telê Santana. Zetti foi, sem dúvida, o melhor goleiro que vi jogar. E olha que naquela época o Gilmar ainda fazia milagres no Flamengo e o Ronaldo, no Corinthians, praticava defesas inacreditáveis, embora seu comportamento dentro de campo não o ajudava. Sem contar que no sul o Danrlei já despontava como revelação no Grêmio, ou seja, uma década de muitos goleiros bons.
Aliás, nessa mesma década, Taffarel, que foi o grande nome da Copa de 94, não estava bem no Parma (Ita) quando foi convocado pelo técnico Parreira para assumir a camisa 1 da Seleção Brasileira, e foi à Copa como uma das incertezas dessa equipe. Mas durante o Mundial, a história foi outra. Ele representou muito bem não só a Pátria, mas também a profissão de goleiros.
Enfim, fica aqui minha homenagem a todos os goleiros, não apenas os grandes da história do futebol mundial, mas também aos que estão começando, aos amadores e a todos que apreciam essa tão sofrida...
Aproveito o momento para indicar um livro sobre o assunto: Chama-se "Goleiros" do jornalista Paulo Guilherme. Vale a pena ler. Lá você saberá como surgiu a profissão e como ela evoluiu ao longo desses anos.
FOTO: Jogo Beneficente - O destino do cruzamento era o garoto Neymar, que já havia marcado um golaço no primeiro tempo, mas nesse lance consegui interceptar.
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